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pirataria e a revolução do acesso à informação

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10032008

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pirataria e a revolução do acesso à informação Empty pirataria e a revolução do acesso à informação




Olá amigos

já que estamos aqui reunidos com um propósito comum - hehehe - nada mais justo que trocarmos algumas idéias.

Estamos no meio de uma revolução sem volta. A revolução do conhecimento e da informação.
Hoje temos acesso a qualquer tipo de informação e é praticamente impossível manter alguma coisa "em segredo"

Lembrando que programas também são informação. Tudo que pode ser convertido em 01010001 é informação e pode ser clonada à vontade, sem perda de integridade.

Assim, o que antes era escasso, hoje existe em abundância inesgotável. Se existe 1, pode existir 1 milhão - e o que é mais importante - sem qualquer custo adicional - tudo ao alcance de um simples control C, control V.

Acredito que a questão da pirataria é muito pequena perto de todas as possibilidades que essa democratização da informação traz para as pessoas. Principalmente para aqueles que sempre tiveram acesso restrito à informação - como nós, brasileiros.

Num passado não muito distante, música era artigo de luxo. Quando eu era criança, só ganhava um cd novo quando era aniversário, natal ou quando pintava uma graninha extra, presente daquela tia legal. Gravar fitas K-7 era o único jeito de "piratear" as coisas naquela época. Lógico que não ficava igual, tinha um puta chiado, a música perdia definição e o locutor do rádio sempre falava alguma merda antes da música acabar. Na minha cidade tinha - e tem até hoje - uma locadora de cds. Eu nunca entendi como aquilo era "legal" mas, foda-se. Era a salvação! Todo fim de semana eu alugava uns 3 cds que íam pras fitinhas e depois pro, hoje obsoleto, Walkman. Como era complicado o acesso a esse tipo de arte! E isso foi, no máximo, há uns 15 anos.

Hoje, tudo mudou. As gravadoras estão desesperadas porque ninguém mais compra cds.

Você pode baixar - de graça - praticamente qualquer música que já foi feita, com uma qualidade muito superior a da fitinha k7.

Mas mesmo assim, não há sinais de que as pessoas vão deixar de fazer ou ouvir música por causa disso.

Porém, ainda não está claro como é que você pode sobreviver da sua música, sem ser extorquido até a alma pelas grandes gravadoras, que em troca de divulgação, jabá e distribuição em larga escala, sugam os artistas até a última célula/cédula.

Mas, será que já é possível declarar total independência? Não sei. Porém, uma coisa é certa: graças a essa tal revolução da informação, hoje em dia podemos ter acesso a tecnologias que melhoraram absurdamente a qualidade das gravações "caseiras".

Se antes o único programa que você podia usar para gravar alguma coisa era o tosco "gravador de som" do windows, hoje qualquer um pode baixar o lendário Pro Tools, por exemplo, e mais uma porrada de plugins - os mesmos que são usados pelos super profissionais - tudo de graça. É pirataria? putz, pode ser, mas, antes disso, é uma revolução. Porque as implicações artísticas disso são enormes e muito mais importantes para a evolução da humanidade do que o fato de as empresas que fabricam esses programas terem menos lucro. Na verdade, a grande maioria das pessoas que baixam programas piratas jamais poderiam aumentar o lucro dessas empresas porque elas não poderiam comprar esses programas. E ao piratear, elas não estão gerando nenhum custo extra para tais empresas. Afinal, é tudo uma questão de copy/paste. Então, é tudo muito relativo.

É lógico que nem só de plugins se faz um som "profissional". O número de variáveis que precisam ser dominadas para se atingir tão sonhada "qualidade profissional" é tão grande quanto o número de plugins que você pode baixar. E aí se incluem os equipamentos de verdade - não virtuais -, por exemplo monitores de boa qualidade, microfones, pre amps, mesas, compressores, tratamento acústico etc etc - e o que é mais importante - conhecimento e experiência. Nada disso pode ser baixado da Internet.

Mesmo assim, hoje em dia é possível produzir - em sua casa - música que pode ser ouvida e apreciada por outras pessoas, mesmo não tendo aquela finalização profissional. E na boa, para efeitos artísticos, isso é tudo que você precisa.

Por exemplo, se você sabe pintar e faz um quadro num pedaço de madeirite velho de construção, isso não deixa de ter valor artístico só por que não foi feito numa tela de 1000 dólares. Ou ainda, porque você não usou as melhores tintas, nem os melhores pincéis.

Faz diferença? lógico que faz. Tudo faz diferença. Mas não é o mais importante. O mais importante é que você conseguiu registrar sua idéia numa obra de arte e agora outras pessoas poderão ser afetadas por ela. O mais importante é passar a idéia. Arte é isso -> cristalização de uma idéia na forma da obra de arte - seja ela qual for. Você vai morrer e sua obra continuará viva.

A idéia é infinitamente mais importante do que todas as outras variáveis. Uma idéia ruim, produzida nos melhores estúdios, é muito inferior a uma idéia do caralho feita, sei lá, no fruity loops, com suas caixinhas de computador. Se a idéia não é boa, pode usar o plugin que for que não vai adiantar nada. Agora, se a idéia é boa, mesmo com recursos limitados, ela vai cumprir sua função e consequentemente terá mais valor do que a idéia tosquera.

Então pra retomar a idéia inicial desse tópico: como ser independente e pagar as contas ao mesmo tempo?

existe toda uma linha de pensamento que diz que você não deve fazer dinheiro com programas piratas.
eu acho isso uma bobagem. Quantas agências de publicidade fazem dinheiro com cópias piratas do windows, office, corel draw, photoshop etc etc etc??

porque o grande lance é que o que tem mais valor na história toda, de novo, é a sua idéia, não os plugins!
o valor cobrado é pela idéia. os plugins, como nós sabemos, não custam nada e não são eles que cumprem a função artistica da coisa.

pode encher seu computador de plugins e programas, se não tiver alguém com idéia e conhecimento para pilotá-los, eles não vão fazer música sozinhos, pode acreditar.

Artistas são hackers de realidade. Eles não devem ter pudores para criar sua arte. Faça o que tiver que ser feito para que sua idéia possa vir ao mundo. Depois disso, ela caminhará por conta própria. E se ela for mesmo do caralho, meu amigo, vai ter muita gente desesperada para pagar pela sua idéia. Porque idéias dão dinheiro, plugins, infelizmente, não. Senão não seria tão fácil baixá-los.

Às vezes ficamos preocupados de onde virá a grana mas nossa precoupação deveria ser de onde virá a idéia.

A grana, é conseqüencia.

bom, eu não sabia como esse tópico iria acabar mas, eu gostei do resultado.
eu também tenho dúvidas sobre o que vai acontecer, mas deixei as idéias rolarem e ver pra onde elas me levavam.

eu até concordo com elas.
e você, o que acha?


Última edição por Uuk em Sáb Jun 23, 2012 12:23 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem Seg Ago 11, 2008 12:45 am por naturall

Olá,

Sou músico, 25 anos de estudo/prática e noite no jazz, improvisação, na mpb, guitarras e violões, Europa, EUA, há 10 anos produzindo e arranjando, agora tentando entender os nuendos da vida e eu confirmo adicionando:

A IDÉIA SALVA A PÁTRIA DO MÚSICO ENTÃO,
DEIXA O SONARZINHO SEMPRE PRONTO PRO R....POIS IDÉIA É GÁS E ESCAPA PELO AR EM UM SEGUNDO.

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Mensagem Seg Ago 18, 2008 4:11 pm por jonnyluanova

Vou falar aqui de uma ferramenta chamada Auto-Tune da Antares,
qualquer um desafinado vai na TV e canta, parece ate que o cara
é um expert no canto, um exemplo foi o Maguila cantando musica
do Zeca Pagodinho, cantou afinadinho, e outros que ali se apresentaram,
e tem mais, tem cantor que faz Show ao Vivo usando esse recurso, enganando o povo com seus plugins e Teclados Virtuais, os recursos
estão ai, podemos usar todos, agora, mostrar o som no pau mesmo
ai e que eu quero ver, no acustico, no vocal, no gogó.
Fiz uma gravação de quatro musicas da Banda Macacos Dynamite que
esta no www.myspace.com/macacosdynamite, o cantor estava super
gripado, o pro tools resolveu o problema, pois na mixagem fizemos
todo acerto que precisava, apesar de ser uma gravação demo, ficou
um som legal.

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Mensagem Sáb Ago 23, 2008 7:51 pm por petim215

ouuuuuuuuu.............ééééééé.......
achei bacana de mais o q tu flw nesse tópico o ponto de vista q tu abordou faz plenamente sentido. principalmente o q tu flw, sobre o se ter um estúdio bom e ter más idéias e se ter uma boa ideia e so um fruit loops atuando......
Bacana de mais o q tu descreveu ai... Very Happy Smile

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Mensagem Ter Set 09, 2008 10:38 pm por r4f4

Assino em baixo! Não existe plugin equivalente aos lampejos internos!!! E hoje o negócio é a idéia, tá assim de blogueiro ficando famoso da noite pro dia, pois como bem sabe a publicidade, a atenção das pessoas vale muito dinheiro embora elas não ganhem nada e na maioria das vezes pagam para poder ceder sua atenção, então é uma coisa de louco isso está mudando, mas hoje em dia vc paga pra ter teve a cabo e ainda ganham dinheiro em cima das propagandas que vendem pra que vc assista! Internet mesma coisa. Então sua arte vale, se ela despertar a atenção das pessoas, não tenha dúvida, se empenhe em fazer algo real e verdadeiro que as pessoas vão notar, e isso vai gerar renda de um jeito ou de outros....

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Betone2

Mensagem Ter Set 16, 2008 8:41 pm por Betone2

Muito legal ler este depoimento do uuk, eu sempre me senti meio "maus" ao piratear sofwares....
mas como nao da mesmo para comprar.....
O que fiz ate entao foi usar os gratuitos como
kristal - gravador multipista
goldwave - editor de audio
zynaddsubfx - sintetizador para PC

Mas ao ver o reason 4 ou o cubase ou o pianoteq e sei la mais quantos outros...
me sinto como ja disse em outro e-mail....
um mendigo que achou um milhao e montou um estudiozao....

mesmo que eu nao tenha talento para fazer algo com este estudiozao, ainda assim é um sonho que se torna realidade ;-)

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Mensagem Sex Nov 07, 2008 9:00 am por asrpja

Olá, achei muito interessante esse ponto de vista, pois como os colegas já citaram, eu também fico com peso na consiência baixando softwares ou até músicas totalmente gratuitas. Porém estamos passando por um período de transição e com a Internet ao alcance de todos, fica muito fácil essa troca de informações.
Também não vejo com maus olhos isso, pois como vc bem disse o importante é a idéia e não as ferramentas onde serão trabalhadas a mesma.
Muitas locadoras de DVD e lojas de CD fecharam aqui no bairro, exatamente por causa da Pirataria, porém o valor de um CD original varia de 30 a 50 reais e quem de baixa renda terá condições de comprar esse CD ou alugar um DVD pra ficar 24 horas e pagar 6 reais ? Aí está um assunto a ser abordado, visto que hoje, praticamente qualquer álbum de CD ou Filme pode ser baixado gratuitamente.

Uma coisa é fato, não tem como voltar atrás com isso, qualquer tipo de mídia eletrônica hoje, tem como ser copiada em sua integridade e disponibilizada em algum site para download. Muitos empregos extinguirão? Sim. O que mudará é a forma de vender seus produtos/serviços, só aqueles com talento chamarão a atenção diante de um público que tem um mundo de possibilidades diante a tela de um PC.

Portanto, sou totalmente adepto a democratização e difusão da informação, está aí para quem quiser, o que fará a diferença é o talento de cada um.

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Mensagem Dom Jan 18, 2009 5:02 pm por Corpo Sonoro

Muito interessante o tópico! Quero trabalhar com música,porém,trabalhar com arte não é fácil.No entanto,se existe afeto,paixão qualquer dificuldade pode ser superada até mesmo a financeira.Importância da arte,na minha opinião,é existencial e não material,portanto,dinheiro é apenas consequência.Sobre toda essa quantidade de informação que nós encontramos na Internet,inevitavelmente esta aí então que usemos ela da melhor maneira possível.Muita critividade e insanidade a todos!

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Robinhood

Mensagem Sex Jan 23, 2009 12:58 pm por Robinhood

Uuk parabéns pela colocação vc foi de uma felicidade absurda ao abordar esse tema. Um tema complicado porque além de tratar de componentes intuitivos (idéia, que tem aí um sentido de inspiração para criar) trata também de um componente racional, pesado e complexo "a pirataria" e vc abordou com muito esmero, simplicidade e criatividade.
Olha devo admitir que após a leitura me sinto uma pessoa mais aliviada e com um astral melhor.
Acho que a democratização da informação através da internet abre um caminho infinitamente proveitoso e todos que tem idéia (inspiração!) conseguirão ser independentes e pagar suas contas. A propósito gostaria de citar o exemplo da Pernambucana Malu Magalhães.
Parabéns Uuk e boa sorte a todos.

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Mensagem Seg Fev 02, 2009 9:03 am por allneri

Acho que é tudo uma questão de momento, das possibilidades fianceiras e da importância relativa que a gente apropria a cada fator. Poder pagar por um produto que valorizo me faz bem, mesmo que não precise: reconheci um trabalho bem feito.
Nem estou discutindo a questão da idéia, da criatividade e da perseverança de propósitos, que sem dúvidas têm mais impacto que programas espetaculares para se conseguir ter sucesso na música.
Quem na face da terra jamais pegou um MP3 "pirata", só compra o CD original? É errado isso? O único CD original que eu compro hoje em dia são os do Iron Maiden. É uma banda que faz parte da minha história, e mesmo tendo tudo em mp3, sinto-me feliz ao dar um dinheiro justo a eles. É como se eu dissesse: "valeu pelas boas coisas que obtive ouvindo Maiden, vocês me fizeram querer ser um instrumentista, se é essa a grana que vocês pedem, tudo bem". Fiz isso também com aquele disco de Vanessa da Mata, consegui em MP3, depois pensei: "rapaz, que pérola da MPB, não vou no seu show porque é muito caro e eu nem sou fã, mas esse disco merece, tome meu dinheiro, vale a pena". É como os 10% do garçom que atendeu realmente bem. Não quero dizer que outras bandas/músicos para quem eu não pago são ruins ou não merecem, mas na minha lista de prioridades de gastos eles não estão em posições preferenciais.
Se eu conseguisse através da música uma renda mensal razoável, que desse para bancar meus gastos sem ficar apertado, eu acho que é certo dar minha contribuição a quem faz os programas, sempre sob essa ótica, "valeu pelos bons serviços prestados".
Se o produto é bom, porque não?
Mas hoje, se tenho que ficar batendo cabeça para conseguir ter o de comer, não me sinto mal por usar produtos piratas ou afins, porque sei que é uma situação de momento: se eu desistir de usá-los, bom não ter pago, não precisava mesmo; pelo outro lado, estou mantendo meus filhinhos com isso, e aliás até poderia cobrar aos desenvolvedores para fazerem tal e tal e qual, então é bom pagar, não por obrigação, mas porque acho que é certo.
E afinal, como foi que Bill Gates virou milionário? Através da pirataria dos seus próprios produtos! Se eu só sei usar windows, a empresa onde trabalho tem que ter windows, ou o desempenho da empresa vai ser pior, vamos perder um tempão tentando aprender outra coisa!
Se eu vier a mixar um disco de Leonardo, Angra ou Ivete Sangalo, ou mesmo de gente menor mas com suporte financeiro, melhor não usar um produto pirata, posso incluir tranquilamente os US$ 1000,00 para legalizar meus programas nos custos de produção!
Até lá, vamos usando os piratinhas mesmos, que não maltratam (quase) ninguém e vão nos auxiliando a aprender.

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Mensagem Qui Jul 30, 2009 9:55 pm por Deh

Pessoal ja é um pouco tarde pra eu esta comentando sobre esse assunto, mas o que foi levantado aqui diz respeito a algo muito individual, ou seja a "idéia", se você quer ganhar dinheiro com sua "ideia", você vai ter que "amadurecê-la" de alguma forma, pra que aquilo se torne um diferencial, porque se você não tiver algum meio ou ate mesmo algum contato de renome, alguem que lhe lance na midia com muito suporte, você perde a sua ideia, e o maximo que você consegue é reconhecimentos momentaneos via internet, em sua cidade, e pelos comentarios aqui parece ate que ninguem vive de musica, ninguem conhece o que realmente é o esforço de um trabalho bem feito.
Se analisassemos os cantores, instrumentistas de antigamente, porque os de hoje é dificil encontrar um bom!! ou que só cante com playback porque não tem técnica de impostação de voz e não conseguem cantar um show todo afinado, ou como os amigos ja falaram, são os Plugiman, não sabem cantar se não tiverem sua voz moldada por um plugin, enfim, cada cantor fazia questão de mostrar o seu diferencial, seja na forma de cantar, seja nos arranjos, o pessoal pesquisava, estudava, dai vem um, ou outro, falar que estão fazendo musica, onde na verdade hoje, vivemos nao só a pirataria de bens materiais e sim de piratarias muito mal feitas de ideias, é onde na verdade deveriamos estar discutindo, porque é muito mais desmotivador você ouvir pessoas falando que estão fazendo musica, sendo que o seu meio musical é uma pirataria só, vejam, não falo na aquisição de programas, plugins, porque existe quase que um monopolio de gravadores que ganharam milhões com cantores e ainda hoje querem declarar sua supremacia, mas falo pra nós, que temos esses programas, e não fazemos musica que preste, e ainda por cima somos muito bem aceito pela sociedade, terminamos por ganhar espaço na midia e achar que isso é o maximo e musical.
O que deveriamos esta descutindo não é beneficios da pirataria, e sim em suas consequências, porque a informatização relampago de hoje é sem duvida indiscutivel, mas o que fazemos com ela, se damos o real valor para que isso se revertar em uma mudança de pensamento pra sociedade, é o X da questão.
No mais, o direito de se informar, é muito humano, mas utilizar de um simples informativo pra promover-se, sem ter conteudo, é muito mais mediocre. Que se faça por hobbie, por ser inchirido, alguma coisa desse tipo, mas nao desvalorize a ideia dos outros. Seja original!!
Por isso a informatização é legal, é um direito, mas o incomodo de estudar, de se aprofundar e por fim plagiar ideias, é anular a si mesmo.

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Mensagem Qua Ago 29, 2012 7:06 pm por Grande Luiz Mario

Pirataria. Algumas sugestões pra solução:
1 - Financiar diretamente a produção de conteúdo, através de algum mecanismo ( instituição, entidade, etc ) de coleta de contribuição voluntária. Estimulando a consciência de que, sem financiamento, não haverá produção de conteúdo, muito menos com qualidade.
2 - Formas mais inteligentes de patrocínio e propaganda. Formas mais sofisticadas com diálogo entre o anúncio e o ouvinte/leitor/tele-espectador.
3 - Embutir o financiamento da produção no preço do acesso e do hardware.
Há várias opções. Mas, fica a pergunta. Se a pirataria rouba o dinheiro dos fornecedores de conteúdo, então, como o rádio e a televisão comerciais sobreviveram até agora ? Patrocínio. Acho mesmo que boa parte da fortuna do dono da Microsoft, é devida à divulgação promovida pela pirataria. Será que ele não sabe disso ?

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